Fundos do Museu do Açude

Museu do Açude e Mirante da Cascatinha (14º dia da Transcarioca) Parte II

Atrações

Lembrando que essa é a continuação do último artigo, mas neste trechinho, as maiores atrações são o Cruzeiro das Almas, o Museu do Açude com suas inúmeras obras de arte exibidas ao ar livre e o Mirante da Cascatinha.

 

Nível de Dificuldade: Moderado

Caminhada bem leve com subidas e descidas suaves, mas vou classificar como moderado, levando em conta que o excursionista faça este trecho e o circuito das grutas no mesmo dia.

 

Como Chegar.

Como falei, esta descrição é a continuação do roteiro anterior, mas o trilheiro pode tomar a liberdade de fazer este trecho em separado.

 

Para chegar ao início desta trilha, basta o visitante entrar na Floresta da Tijuca pela Praça Afonso Vizeu e subir até o Jardim dos Pintores. Antes de alcançá-lo, deve-se entrar na Estrada Escragnolle, que sobe em diagonal à esquerda.

O trecho que descrevo começa bem no início da Estrada Visconde do Bom Retiro, que desce em direção ao Açude da Solidão.

 

Início

 

Logo que passar pelo vértice formado pelas estradas do Escragnolle e do Bom Retiro, entre na primeira trilha que sobe à esquerda.   Há uma série de placas indicando a direção da Capela Mayrink, do Museu do Açude, etc e uma escadaria natural.

Placas Indicativas

A trilha faz uma curva para a esquerda e sobe suavemente por 300 metros até um cruzamento com a trilha do Matheus.  A descida à esquerda conduz até a Capela Mayrink, mas o nosso caminho segue pela direita.

 

O caminho segue mais ou menos plano por mais 150 mts. em meio à bela vegetação.

 

Na próxima bifurcação, fique atento, pois nosso roteiro fica à direita.   Apesar da placa indicar que o Mirante da Cascatinha fica à esquerda, vamos deixar nosso passeio mais completo e visitar o Cruzeiro das Almas e o Museu do Açude.

 

Logo em seguida nos deparamos com uma grande placa informativa da Trilha Transcarioca.

Placa Informativa da Transcarioca

O caminho sobe mais um pouquinho e logo chegamos em outra bifurcação. O caminho certo é o mais óbvio que entra à esquerda.

 

Agora a trilha vai começar a descer suavemente por 300 metros até o Cruzeiro das Almas.  Um platô onde está fincado um grande cruzeiro e uma mesa.  Neste local, no século XIX,  eram realizadas missas ao ar livre para os escravos das fazendas locais.

Cruzeiro das Almas

 

 

Descida para o Museu do Açude

Após o Cruzeiro, a trilha desce por um infindável zigue-zague até chegar numa bifurcação importante.

 

A trilha que segue em frente poderia encurtar nosso passeio em 1Km. , mas a grande atração do dia, que é o Museu do Açude fica à direita.

Museu do Açude e Mirante da Cascatinha

A trilha desce mais 200 metros e uma indicação de que o Museu se aproxima é que à margem da trilha começam a aparecer umas árvores em que constam placas informativas sobre a espécie vegetal em evidência.

 

Logo surge à esquerda a entrada para a primeira “obra de arte” do Museu.  Uma escada conduz até o alto de uma inusitada e quase surreal passarela suspensa, construída  no extrato superior da floresta.

Passarela Suspensa da Floresta

A passarela interliga em formato de L, os troncos de três grandes árvores.  A visão que se tem lá de cima é única e propicia fotos bem interessantes.

Passarela Suspensa

Descendo a passarela e seguindo a trilha, vamos sair na área externa do Museu.  Vale a pena fazer um pequeno desvio até a praça à direita, onde está exposta a obra “Quadrado Mágico” do grande artista Hélio Oiticica.

Quadrado Mágico de Hélio Oiticica

A cada ângulo de visão, o quadrado vai nos surpreendendo com suas novas combinações de formas e de cores.

Quadrado visto por detrás

O museu do Açude, antiga residência do mecenas Raymundo de Castro Maia,  dispõe de uma bela área externa com belos jardins, piscinas e fontes; mas para visitar a parte interna do Museu e apreciar seu acervo com fotos do Rio Antigo, porcelanato e esculturas, o excursionista terá de pagar o ingresso na portaria.

Museu do Açude

Aproveito para abrir um parêntese aqui e destacar o critério refinado que o magnata tinha para escolher onde morar, já que Raymundo de Castro Maya também residia numa mansão belíssima e muito bem localizada em Santa Teresa, que daria origem ao Museu Chácara do Céu.

Fundos do Museu do Açude

Saindo do museu, entramos numa aléia que se afasta do Museu e que conta com muitas obras de artistas concretistas, exibidas em perfeita harmonia com a natureza ao redor.

Várias obras de arte são exibidas na parte externa do museu.

Chegamos à fonte do Judeu e ao seu lado sobe uma escadinha que conduz de volta até a nossa trilha.

Fonte do Judeu

A trilha agora vai subindo levemente e logo se depara com mais uma bifurcação, onde deve-se pegar a esquerda.

 

 

Subindo para o Mirante da Cascatinha

Subimos mais 200 metros e encontramos com aquele atalho citado anteriormente, que vem da esquerda e que encurtaria o nosso passeio em 1 Km.

 

Continue subindo em frente e 150 metros adiante q trilha faz uma curva acentuada para a esquerda. Do outro lado há um atalho que se embrenha pela mata. Ignore-o e continue subindo pela trilha, que a partir de agora sobe por mais 300 metros em direção à vertente do Morro do Visconde.

 

Lá encima da cumeada, encontramos outra trilha que vem da Estrada Escragnolle. Se seguíssemos pela esquerda, iríamos voltar ao começo deste circuito, fechando uma trilha circular.

 

Mas, conforme outra placa informativa nos indica,  a Trilha Transcarioca segue agora para a direita, rumo ao Mirante da Cascatinha.

 

Não há muito o que comentar sobre esta parte da trilha, onde ela segue subindo e descendo 400 mts. pela vertente em meio à bela floresta.   A trilha é bem evidente e não há como errar o caminho aí.

 

À medida que o barulho que vem da cachoeira vai aumentando, o Mirante da Cascatinha vai se aproximando.

 

Ao atingirmos o ponto máximo desta subida, no alto do Morro do Visconde (517 mts.), há uma entrada à esquerda que conduz até o Mirante.

 

Recentemente o Mirante da Cascatinha passou por uma grande melhoria com a construção de um deck de madeira, que permite a acomodação de muitos visitantes, que podem se deslumbrar com uma visão inusitada da Cascatinha de Taunay em meio à densa Mata Atlântica, que cobre as grande montanhas ao redor.

Visão do Mirante da Cascatinha

De lá também podemos apreciar a Pedra do Conde, o Pico da Tijuca, o Andaraí Maior e a Serra da Carioca do outro lado.

 

Por causa dessas melhorias, e por ser de fácil acesso, a trilha do Mirante da Cascatinha tem sido uma das que mais se popularizaram no Parque nestes últimos anos.

 

A partir daí a trilha desce o Morro do Visconde de forma acentuada num trecho de 500 metros de forte declive.

 

É bom não acelerar neste trecho porque o terreno é meio arenoso e escorregadio.

 

Saindo na trilha dos Estudantes, o excursionista tem a oportunidade de rumar à esquerda e fazer mais uma visitinha à Cascatinha de Taunay ou virar à direita e sair na Estrada da Cascatinha bem próximo ao portão do Parque.

 

Enfim, depois de quatro dias perambulando, saímos do Setor A da Floresta da Tijuca, tendo visitado todas as suas principais atrações.

 

No próximo dia, iremos atrevessar a Avenida Édison Passos e adentrar a Serra da Carioca, visitando alguns dos mais belos mirantes do circuito.

Mapa off-line do trecho

 

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