Vista da Ponta das Andorinhas

Travessia Rampa do Vôo livre – Parque da Cidade (via Agulhinha da Gávea, Morro do Cochrane e Ponta das Andorinhas).

Atrações

Essa é uma interessantíssima travessia pouco conhecida dos trilheiros, mas que interliga alguns dos pontos turísticos mais intensos do Rio de Janeiro como a Rampa do voo livre da Pedra Bonita, a Vista Chinesa e o Parque da Cidade na Gávea.

Além disso essa travessia passa pelo cume de alguns morros pouco visitados pelos cariocas, como a Agulhinha da Gávea, o Morro do Cochrane e o Morro das Andorinhas.

Mas diga-se de passagem, é contra indicada para os trilheiros novatos já que atravessa trechos de mata bem fechada e orientação muito confusa.

Apesar de descrever cada detalhe desta travessia, como fiz até agora com cada trecho, cabe salientar que ela não é aconselhada, já que passa por dentro de uma propriedade que apesar de abandonada, é privada.

A trilha como um todo também  é um pouco perigosa pois costuma ser frequentada por caçadores de animais e traficantes vindos da Rocinha.

Portanto, caso decida repetir esta travessia, faça-a por sua conta e risco!

Quando decidi fazer essa trilha, o desânimo estava alto pois a chance de algo dar errado era muito grande, o que comprometeria o meu projeto de realizar uma Transcarioca mais selvagem.

Para se ter uma idéia, não tinha noção de como faria a ligação por trilhas entre a Pedra Bonita e Vista Chinesa, apesar de saber que havia tal possibilidade.

Fiz uma pesquisa no Wikiloc e descobri alguns tracklogs que me ajudariam nesta empreitada.

Quando concluí o trecho anterior, que ligava a Pedra Bonita até a rampa do Voo livre, decidi dar uma esticada até o portão da Universidade Cândido Mendes na Estrada das Canoas, para fazer o reconhecimento do terreno, já que a subida para o Morro do Cochrane se daria por ali.

Perguntei para alguns colegas que tinham feito a trilha no sentido inverso e disseram que tinham pulado o muro que separa a trilha da Estrada.

Dei uma olhada e fiquei bem desanimado.  No portão havia um guarda tomando conta e do lado de fora havia uma grande quantidade de carros estacionados pelo pessoal que frequentava a trilha da Pedra Bonita.

Descendo a estrada, um muro relativamente alto e difícil de galgar junto com uma linha de sebe mais acima, pareciam ser barreiras intransponíveis.

Pelo que eu tinha pesquisado, haveria outra saída pela mata logo após esse muro, mas o que eu vi foi apenas uma barranco igualmente intransponível.

Portanto parti bem pessimista para fazer esta trilha, mas por incrível que pareça, no dia acabou dando tudo muito certo, mas que ficou por um triz de dado muito errado.

Portanto continue a leitura e saiba o porquê.

Agulhinha da Gávea

A Agulhinha da Gávea ou Pedra Aguda é uma proeminente montanha de 610 mts. de altitude, que é mais frequentada por escaladores do que por caminhantes de trilhas.

Pico Agulhinha da Gávea

O seu acesso por trilha é bem curto e se inicia no largo do estacionamento da Rampa do voo livre à esquerda de quem chega.

Nos primeiros 150 metros a trilha sobe um bocado e depois desce um pouco até encontrar o início do trecho de escalaminhada da Agulhinha.

Mas fique tranquilo pois esta escalaminhada é bem tranquila.

Logo no início deste trecho há um grande abismo voltado para São Conrado.  A trilha segue pelo lado esquerdo, mas é possível atravessar um pequeno costão rochoso e ficar à beira deste abismo, de onde já temos uma visão estupenda de São Conrado e das Pedras da Gávea e Bonita.

Aliás a visão única deste conjunto montanhoso é o grande atrativo da trilha da Agulhinha.

Nos dias favoráveis ao voo livre, é bem comum se deparar desse mirante  com asa-deltas e parapentes sobrevoando nossas cabeças.

Voltei para a trilha que segue do outro lado, subindo mais 50 metros até o cume da Agulhinha.  Volta e meio temos de parar para olhar para trás e admirar a visão cada vez mais impressionante das Pedras da Gávea e Bonita.

Pedras da Gávea e Bonita

Enfim, o cume da Agulhinha é conquistado!  De lá temos uma visão incrível de São Conrado, do Morro Dois Irmãos, do Alto da Boa Vista com o Maciço da Tijuca ao fundo e do conjunto montanhoso Gávea – Bonita.

Maciço da Tijuca

No passado, a visão era mais aberta e havia uma biruta que indicava aos adeptos do voo livre, a intensidade e a direção dos ventos.

Praia de São Conrado
Visão incrível de São Conrado a partir do Pico da Agulhinha

Do outro lado diviso o próximo e árduo objetivo desta travessia: o Morro do Cochrane.

Morro do Cochrane
Ao vislumbrar o Morro do Cochrane, tenho a certeza de que encararei uma subida bem pesada e chata.

Depois de uma pausa para apreciar a vista e recarregar as baterias, desço a Agulhinha, pois a parte mais punk da travessia irá começar agora!

O tracklog que estava seguindo dizia que a trilha que iria sair na Estrada das Canoas começaria à minha direita assim que terminasse a escalaminhada.

Na ida não tinha percebido esta entrada e mesmo mais atento na volta demorei um pouco para achar a entrada que está bem obstruída pela vegetação.

Desci por esta trilha fechada em meio à um barranco e as coisas pioraram bastante quando cheguei na base da montanha, pois o traçado da trilha ficou bem mais incerto e a mata bem mais fechada.

O tracklog que eu estava seguindo (era a primeira vez que fazia isso durante a Transcarioca), indicava que a picada continuaria circundando o paredão da agulhinha até um determinado ponto onde iria descer até a Estrada das Canoas.

Mas eu não estava achando de jeito nenhum este traçado.

Em todos os relatos que eu tinha lido, os aventureiros afirmavam que realmente varavam um pouco o mato fechado neste trecho, mas eu já estava meio sem paciência, e assim que ouvi o som próximo dos carros subindo sofregamente a estradinha da pedra bonita, segui nessa direção, precipitando a minha saída no asfalto.

Desci o curto segmento da íngreme estradinha até a Estrada das Canoas e virei na direção de São Conrado.

Subindo pela trilha do Morro do  Cochrane

Parando em frente ao número 3520, iria iniciar o maior desafio do dia, que seria buscar o início da subida do Morro do Cochrane depois de atravessar o campus abandonado da Universidade Cândido Mendes.

Felizmente o ambiente estava bem favorável para a minha empreitada!

Não havia nenhum carro estacionado na entrada e nem um guarda tomando conta do espaço.

Segui pela via mais à direita que acompanhava a Estrada das Canoas.   Se iniciou aí um dos momentos mais tensos que vivi durante a Transcarioca.    A via estava parcialmente tomada pelo mato e logo atravessei um pátio ao lado da imensa edificação abandonada.    Reinava uma atmosfera de abandono e um clima de suspense, pois a cada passo que eu dava, temia ser surpreendido por algum guarda ou eventual invasor que poderia surgir em alguma janela.

O suspense só aumentou quando atingi uma casa abandonada tomada pelo mato.

Casa Abandonada

Felizmente nada aconteceu!  Passei na porta da casa e atingi o outro lado onde se iniciaria a trilha do Morro do Cochrane.

No início é meio difícil identificar a subida, que sobe de maneira meio irregular por um barranco.

Depois de algumas curvas ela se torna mais definida e sobe de maneira íngreme pelos próximos 700 metros até o alto do Morro do Cochrane.

Morro do Cochrane.

Com 718 metros de altitude, o Morro do Cochrane é um dos morros menos frequentados pelos visitantes do Parque Nacional da Tijuca.    Seu nome é uma homenagem ao médico e homeopata escocês Tomas Cochrane, que tinha um sítio na Gávea Pequena no século XIX.

O morro teria um grande potencial para abrigar um belo mirante voltado para São Conrado e para a Zona Sul, mas a densa vegetação que domina o cume, impede isso.

O único mirante do morro é voltado para o interior do parque.

Vista do Morro do Cochrane

 

Ponta da Andorinhas

Enfim eu estava pisando em terreno bem familiar e conhecido há anos, e segui  descendo pela trilha bem fechada que conduziria até o Morro das Andorinhas, situado à 900 metros dali.

A trilha não é bem visível em certos pontos, e não é sinalizada,  mas  sempre continua acompanhando a serrilha que liga os dois morros.   Ou seja: a altitude sempre cai para ambos os lados do caminho, de modo que não há muito como errar.

Só quando nos aproximamos do Morro das Andorinhas, é que surge uma bifurcação à direita que desce rumo à Rocinha.    O caminho correto é o que segue em frente.

Daí até o alto do Morro das Andorinhas são mais 100 metros de caminhada após passar por alguns pontos quase obstruídos pela vegetação.

No alto do Morro que está situado à uma altitude de 678 metros de altitude há uma bifurcação.  Para acessarmos o visual desse morro temos que continuar descendo em frente por mais uns 100 metros até uma local conhecido como Ponta das Andorinhas.

Aí está localizada uma gigantesca torre de Transmissão de Energia Elétrica.  O visual que se tem deste ponto é realmente incrível!

Vista da Ponta das Andorinhas

É uma das melhores visões da Zona Sul, e podemos divisar na linha reta de nossa visão a Lagoa Rodrigo de Freitas, arrodeada pelo Corcovado, Pão de Açúcar e pelas praias de Ipanema e Leblon.  Do nosso lado direito temos a visão do Morro Dois Irmãos que fica bem próximo.

Recentemente a Ponta das Andorinhas tem atraído o interesse de vários Instagrammers, que têm se arriscado subindo e fazendo estripulias na Torre em busca de “fotos lacradoras”.

Essa febre começou pouco depois que lá levei meu amigo @flaviorj21 que foi o primeiro a postar uma foto do local e a divulgá-lo no Instagram.

Vale a pena aqui reforçar a recomendação da light aos incautos: subir na torre de energia oferece seus riscos já que a qualquer momento pode sobrevir uma sobrecarga de energia.

Descendo até a Vista Chinesa

Pois bem! Para continuar nossa empreitada, tive que retornar por este curto trecho até o alto do Morro e na bifurcação virar à direita para seguir rumo à Vista Chinesa.

Logo antes de descer a trilha ainda passa por mais um belo mirante voltado para o Corcovado e o Pão de Açúcar.

Zona Sul do Rio

Depois do mirante a trilha desce vertiginosamente por cerca de 600 metros de distância, oscilando com algumas subidas até reencontrar a Trilha Transcarioca oficial.  Este segmento da trilha não tem uma sinalização oficial, mas de vez em quando notamos à margem da trilha umas setas com a letra T, indicando a direção da Torre.

É com grande satisfação que reencontro o terreno seguro e bem sinalizado da Transcarioca!

No meu afã de realizar uma versão mais radical do circuito e de visitar as Pedras da Gávea e Bonita, acabei fazendo um grande desvio cheio de perrengues e imprevistos, mas que acabaram valendo muito a pena!

Para continuar o roteiro, virei à direita e segui descendo por mais 700 metros até sair na escadinha de madeira da Vista Chinesa!

Ainda no meio do caminho passei por mais um mirantezinho voltado para o Morro Dois Irmão e arredores.

Vista Chinesa

Depois de encarar bastante mato, enfim saio na badalada Vista Chinesa.

Um dos mirantes mais famosos do Rio, a Vista Chinesa tem o maior monumento da América Latina em homenagem a um país oriental.

O pavilhão chinês foi construído entre 1902 e 1906 para homenagear os imigrantes chineses que trouxeram o cultivo do chá para o Brasil no século XIX.

O mirante tem uma localização privilegiada e permite deslumbrar os principais pontos turísticos do Rio como o Corcovado, a Baia de Guanabara, o Pão-de-Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas e as praias de Ipanema e Leblon.

Vista Chinesa

Durante os finais de semana os turistas e muitos cariocas lotam o mirante, deslumbrados com a vista.

Apesar de realmente magnífica, esses turistas mal podem imaginar que poucas dezenas de metros mais acima estão localizados mirantes mais selvagens mas com visões bem mais abrangentes e espetaculares, como o da Ponta das Andorinhas, o da Pedra da Proa e o do Morro Queimado.

Dois Irmãos a partir da Vista Chinesa

Descendo morro abaixo até o Parque da Cidade

Para retomar a minha aventura selvagem, logo após deixar a Vista Chinesa, tomei a primeira bifurcação à direita: uma estrada de terra bem inclinada que parte do asfalto.

Essa estrada de terra deve ser percorrida com muito cuidado pois ela é o paraíso dos ciclistas que descem o morro na velocidade máxima na prática radical conhecida como downhill.

Sempre que ouvir a barulho de uma bicicleta se proteja na lateral da trilha.

Essa estrada de terra continua descendo por 700 metros até passar ao lado de uma casa.  Após essa casa surge uma trilha mais estreita que parte à direita.  Ignore-a e continue descendo pela estrada que ganha um declive mais acentuado.

Esse trecho é escorregadio mas curto e logo chegamos numa trifurcação.

Todas as três possibilidades são interessantes e fazem parte da Trilha Transcarioca.   A que segue à esquerda tem como destino a saída no Solar da Imperatriz no bairro do Horto.

À direita temos uma estrada de terra larga que faz uma curva acentuada neste ponto.

Tomando qualquer direção, iremos sair no Parque da Cidade na Gávea, sendo que a opção da direita é mais curta do que a da esquerda.

Decidi descer então pelo no sentido esquerdo dessa estrada, sendo que no próximo trecho da Transcarioca iria retornar pelo outro sentido, completando desta forma um mini-circuito.

Morro da Margarida

Saindo por detrás de um carro velho abandonado logo no início desta estrada há uma trilha que sobe em direção ao Mirante das Margaridas.

O bate e volta vale muito a pena.

A pouco tempo esta trilha passou grandes melhorias por parte da equipe de manutenção da Transcarioca.

São 400 metros de subida leve até o alto do Mirante, que conta com banquinhos de madeira, uma escadaria improvisada que sobe até o alto de uma árvore e claro, a vista da Zona Sul por meio de um ângulo bem diferente aos nossos pés.

Mirante das Margaridas
Vista do Morro das Margaridas

Há outra alternativa para descer o Mirante das Margaridas que sai mais adiante na estrada de terra que desce até o Mirante das Margaridas.

Daí até o Parque da Cidade são 900 metros de descida bem suave e agradável por uma estrada larga o suficiente para dar passagens de automóveis.

Justamente por isso, é uma estrada sinuosa que vai acompanhando as curvas de nível da serra.

Quando surge uma pracinha à esquerda é sinal de que estamos quase chegando no Parque propriamente dito.

Parque da Cidade

Logo que chego no Parque tenho duas opções: seguir à esquerda até a saída ou subir à direita e fazer uma visitinha até o Museu Histórico da Cidade.

Apesar de aquela hora já estar fechado, valeu a pena parar para descansar na pracinha e ficar contemplando a bela arquitetura de mais um museu à margem da Transcarioca.

Museu Histórico Nacional

O Museu Histórico da Cidade tem um grande acervo de cerca de 24 mil peças referentes à história do Rio de Janeiro.

Nele encontramos obras de artistas consagrados como Visconti, Antônio Parreiras, Augusto Malta e Marc Ferrez, além do acervo de importantes prefeitos da história da cidade, como Pereira Passos, Pedro Ernesto, Carlos Sampaio e César Maia.

Acervo do Museu da Cidade

O pavilhão de exposições temporárias se encontra aberto, já o de exposição permanente tem previsão de reabertura para o público ainda neste ano de 2019.

O horário de visitação é de terça à domingo das 10 às 17 horas.    A entrada é gratuita!

Depois de uma parada rápida em frente ao museu, voltei pela alameda principal do Parque da Cidade, que apesar de ser pouco visitado hoje em dia, é um dos parques mais bonitos do Rio de Janeiro, ideal para realizar atividades físicas como correr, pedalar ou jogar uma pelada em seus vastos gramados.

Parque da Cidade

É ideal também para um passeio ou realizar um piquenique com a família.  É diversão garantida para a criançada!

O parque está localizado ao final da Estrada Santa Marinha na Gávea, onde acabei finalizando a extraordinária aventura deste dia!

Bang-Bang na Floresta

Ah, sim! Já ia me esquecendo de dizer do porque quase essa aventura terminou muito mal ou esteve perto de ser adiada.

Realizei esta travessia no dia 17 de setembro de 2017.

No dia seguinte as forças do exército cercaram a favela da Rocinha no intuito de capturar os maiores chefes do tráfico naquela comunidade.

Imediatamente após tomar conhecimento dessa incursão, os chefões do tráfico acompanhados por uma escolta de uma centena de homens fortemente armados, fugiram pela única brecha encontrada neste cerco: a trilha que liga a Rocinha até o alto da Ponta das Andorinhas.

Muito provavelmente os fugitivos desceram por esta trilha que descrevi mais acima até o trecho 15 da Transcarioca, subindo até a Mesa do Imperador, lá emendando com a trilha da Pedra da Proa e do Morro Queimado.

Ao saírem na Estrada do Redentor nas Paineiras, aliados de outras comunidades já os esperavam em seus carros, que os transportaram à toda a velocidade até várias comunidades como o Turano, Borel e Casa Branca.

Foram relatados intensos tiroteios trocados entre esses veículos e forças policiais na descida do Alto da Boa Vista e na Usina.

Nos dias seguintes outras levas de fugitivos continuaram fugindo para a mata, mas como não conheciam bem os caminhos acabaram se abrigando em grutas e cachoeiras ao redor da Vista Chinesa, de modo que durante um bom tempo ficou bem perigoso transitar por esta região.

Há um artigo do jornal O Globo falando sobre esta fuga.

Eu que vinha percorrendo a Transcarioca quase que ininterruptamente desde o início do ano, tive que fazer uma longa pausa de uns dois meses até ver a poeira baixar.

Apesar daquele evento ter sido bem incomum, cabe ressaltar que esta é uma das áreas mais perigosas do Parque Nacional da Tijuca, rota de fuga de traficantes, de assaltantes que fazem suas incursões na Vista Chinesa ou de caçadores de pássaros.     Há muitos anos atrás no Cochrane, passei ao lado de um grande acampamento desativado que provavelmente era abrigo desses caçadores.

Portanto são trilhas que requerem um pouco de cautela ao serem percorridas.

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4 thoughts to “Travessia Rampa do Vôo livre – Parque da Cidade (via Agulhinha da Gávea, Morro do Cochrane e Ponta das Andorinhas).”

  1. Matteo, acredito que muita gente que estudava nessa faculdade da Cândido Mendes não desconfiava que existia essa trilha.

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