Travessia Tupinambá

Atrações

A Travessia Tupinambá foi inspirada na Trilha Transcarioca e atualmente é um segmento da Rota Darwin, que integra o Sistema Brasileiro de Trilhas Sinalizadas.

A Travessia Tupinambá interliga vários mirantes espetaculares tais como o da Tapera, voltados para a Região Oceânica de Niterói e para o Rio de Janeiro.

Mirante da Travessia Tupinambá

Como Chegar

Para chegar até o início da trilha, siga os mesmos passos descritos no artigo anterior, que detalham as etapas para se chegar no início da trilha do Santo Inácio.

A grande diferença é que ao chegar na entrada do Parque da Cidade, deve-se optar por subir a estrada mais à direita que sobe em direção ao parque.

Um pouco antes de se chegar no entroncamento de estradas, há uma opção bem mais agradável e bucólica para se chegar às rampas de vôo-livre.

Também à direita parte uma trilha sobe um morro repleto de belíssimos eucaliptos. A trilha segue paralela à estrada e tem várias saídas para ela.

Bosque dos eucaliptos

Parque da Cidade de Niterói.

Subindo por 700 metros pela estrada/trilha dos eucaliptos, chegamos ao núcleo do Parque da Cidade de Niterói.

Já aí nos deparamos com dois mirantes de tirar o fôlego: um voltado para a região Oceânica de Niterói e outro voltado para a Baía de Guanabara e Rio de Janeiro. Esta, por sinal é uma das melhores vistas da capital fluminense.

Mirante do Parque da Cidade

Cada mirante conta com uma rampa de vôo-livre. Neste ponto o parque conta também com pracinhas, estacionamento, o centro de visitantes e lanchonete.

Região Oceânica de Niterói a partir do Parque da Cidade.

Início da Travessia Tupinambá.

Nossa travessia Tupinambá começa do lado esquerdo da Rampa voltada para o Rio de Janeiro.

É uma entrada um pouco discreta, mas a trilha fica bem visível quando você desce da rampa e começa a seguir a sinalização.

Nos primeiros metros, a trilha vai acompanhando uma rota aberta para a passagem de bikes, mas logo cada uma segue o seu caminho. A trilha segue acompanhando a linha de cumeada do morro por 500 metros até chegar a primeira atração: o mirante da pedra rachada.

Para acessar o mirante é necessário entrar a esquerda e ir acompanhando a pedra até chegar num ponto em que é possível subir e acessar o mirante.

Do alto da pedra podemos vislumbrar a famosa silhueta do relevo carioca entre as copas da árvores.

Mirante da Pedra Quebrada

Voltando à trilha principal, a travessia entra agora num trecho em que aparecem muitas bifurcações.

A primeira surge 200 metros à frente, quando encontramos uma estrada que sobe à esquerda. A placa de sinalização indica nosso caminho, que deve ser a subida na direção oposta.

Seta direcional na Travessia Tupinambá

Logo adiante passaremos pelas ruínas de uma antiga casa. Ladeando essas ruínas, começa uma trilha que pode passar desapercebida e conduz até o Morro da Viração: um dos marcos geográficos de Niterói.

Ignore esta trilha e continue seguindo pela via que é mais aberta.

Uns cem metros adiante você irá passar por um descampado, e 200 metros adiante vai se deparar com mais um cruzamento de trilhas: dessa vez uma trifurcação.

Deve-se optar pelo caminho mais à direita. Depois de descer um pouco chegamos a um belo mirante voltado para a Região oceânica de NIterói.

Vale apena para um pouquinho para descansar neste ponto estratégico e apreciar a bela vista.

Mirante em meio à Travessia Tupinambá

Agora a trilha desce vertiginosamente pelo vale por uns 300 metros até encontrar outra bifurcação.

A trilha da esquerda desce em direção ao bairro do Cafubá e permite a ligação com outras trilhas bem interessantes de Niterói dando continuidade à Rota Darwin.

Para a continuação da Travessia Tupinambá, temos que seguir pela direita.

Rumo ao Mirante do Tapera

Logo adiante cruzamos um rio e prosseguimos por 700 metros em meio ao vale sombreado até atingirmos um bambuzal.

Bambuzal

Após passarmos por este bambuzal, viramos à direita e logo chegamos à um charco onde cruzamos um rio.

A trilha começa a subir acentuadamente por 600 metros até chegarmos à uma bifurcação. Muita atenção aqui, pois a trilha que conduz até o Mirante do Tapera é a da direita, mas depois de um curto bate-e-volta, desceremos pela trilha da esquerda que nos levará até o Bairro de Piratininga onde finalizaremos a Travessia.

A trilha vai serpenteando a cumeada do morro até atingir as ruínas do Atalaia – um importante sítio arqueológico de um antigo posto de observação dos tempos coloniais.

Ruínas do Atalaia

Daí até o exuberante Mirante são mais 200 metros de caminhada.

O mirante do Tapera é mais um dos tantos de Niterói que tem uma visão espetacular do Rio, em particular para a entrada da Baía de Guanabara.

Mirante do Tapera

Do outro lado temos uma visão bem peculiar da Praia de Piratininga e da Região Oceânica de Niterói.

Mirante do Tapera

Final da Travessia Tupinambá

Após vislumbrar este deslumbrante cenário, voltamos pelo mesmo caminho até aquele cruzamento mencionado lá atrás.

Dessa vez as placas indicam a sáida para Piratininga pela trilha que desce à nossa direita.

Daí até a saída junto à umas casas são 700 metros de caminhada por uma descida sinuosa e acentuada.

Os mais aventureiros ainda podem emendar a Travessia com a curta trilha Zé Mondrongo que não fica muito distante dali. Mas quem se der por satisfeito pode ainda emendar a trilha com um belo banho de mar na Praia de Piratininga.

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