Bandeira do Brasil no alto da Pedra do Ponto

Trilha da Pedra do Ponto ( 8º dia da Transcarioca)

Nível de Dificuldade: Muito Difícil

Bem vindos ao que na minha opinião é o trecho mais desafiador de toda a Transcarioca.

 

Alguém poderia discordar de mim, mas para justificar esta eleição, citarei algumas credenciais deste trecho.

 

  • Não é o mais longo dos trechos, mas só a sua longa extensão de 11,5 Km. já é um fator de peso nesta avaliação.

 

  • Além disso, a maior parte desta trajetória é formada por uma subida bem pesada, que parte dos aproximadamente 100 mts. de altitude do portão do parque da Pedra Branca e conduz até o alto da Pedra do Ponto (936 mts. de alt.)

 

  • Para piorar, a parte mais pesada desta subida acontece no ataque final ao pico, quando o excursionista já está debilitado depois de horas de caminhada.

 

  • Boa parte desta travessia é feita debaixo de um Sol escaldante, sendo necessário o uso de um boné e de boa quantidade do filtro solar.

 

  • Antes de chegar à Pedra do Ponto, o excursionista se depara com muitos trechos de descida, e portanto terá que compensar depois, subindo bem mais do que os 936 mts. de altura.

 

  • Como a trilha passa por uma zona rural, é comum se deparar com algumas mulas e cavalos que constantemente “adubam” o terreno, que no decorrer do tempo acumulou muita matéria orgânica, ficando bem inapropriado para a caminhada. Tem certos trechos em que a bota afunda no solo.

 

  • Isso sem falar na longa subida da estrada das Furnas, em que o excursionista terá que dividir o espaço com muitas máquinas barulhentas dos praticantes de motocross.  É preciso andar com atenção

 

 

Atrações

Mas apesar de todo esta sofrimento, as atrações principais do dia que são a vista panorâmica espetacular da Pedra do Ponto e a bela descida da Serra de Bangu acabam compensando todos estes pontos negativos.

 

Como chegar.

Você tem que se dirigir até a estação do BRT da Taquara. Do terminal em frente partem uma linha de ônibus e outra de van, que conduzem até a entrada principal do Parque da Pedra Branca, ponto de partida desta longa jornada.

Logo na entrada do Parque nos deparamos com sua sede principal: um prédio de madeira idealizado pelo arquiteto Zanini, que o criou assim justamente com o intuito de integrar a construção ao ambiente ao redor.

 

Sede do Parque da Pedra Branca

Vale a pena fazer uma pequena visita à exposição permanente, que apresenta informações importantes sobre a fauna, flora e geologia do Parque.

 

 

Começo da Travessia

Seguindo a estrada principal que começa atrás do prédio do parque andamos cerca de 400 metros até o início da trilha, que parte do lado de uma subestação da CEDAE.

 

A  princípio ela começa como uma larga estrada que acompanha um canal, e assim que passa pelas piscinas naturais do Rio Grande se converte numa trilha mais fechada.

 

Ela continua subindo, acompanhando o rio que fica à sua direita. Ignore todos os atalhos que partem em sua direção e continue subindo.  Passamos em meio às pedras e com 800 metros de caminhada, chegamos à uma bifurcação, em que aí sim, precisamos tomar a direção do rio.  Logo a trilha cruza o seu caminho. Neste ponto é muito comum encontrar banhistas se deliciando com suas águas.

 

 

A imensa maioria dos visitantes do Parque só vai até este ponto. Daqui para frente entramos em território reservado aos mais aventureiros ou aos moradores locais.

 

A trilha segue do outro lado do rio e depois de algum tempo nos deparamos com uma bifurcação. O caminho certo segue à direita e em muitas ocasiões se encontra meio camuflado pela vegetação.

 

Com mais 200 metros de subida chegamos à um ponto crucial de toda a travessia.  À esquerda o caminho vai em direção à Casa Amarela.  Essa foi a trilha utilizada no final do 5º trecho da Transcarioca, lembra-se?

 

Mas para a Pedra do Ponto e a sub sede de Piraquara, temos que seguir à direita mais uma vez.

Início do 8º dia da Transcarioca

A trilha desce um pouquinho pelo vale até cruzar um riacho e depois volta a subir em meio à mata atlântica.

 

Cerca de 300 mts. após a última bifurcação, chegamos à uma cerca, indicando que o território da floresta fica para trás e daqui por diante passaremos em meio à pomares pertencentes à diversos sítios do local.

 

Logo após atravessar a cerca, chega-se à uma pedra aonde está marcada a sinalização indicando o caminho à direita.

 

O caminho agora vai serpenteando por 500 metros em meio à uma área semi-rural onde nos deparamos com muitos bananais, bambuzais e pomares de todos os tipos.  Nos períodos certos percorremos a trilha com o chão forrado de mangas, abacates e outras frutas em quantidades para dar e vender.

 

Também é comum cruzarmos com moradores acompanhados de seus jumentos carregados da produção que será escoada para a cidade.

 

Como a mata é bem esparsa nesta área, volta e meia nos deparamos com a visão da Pedra do Quilombo imponente no outro lado do Parque.

Pedra do Quilombo

Depois que cruzamos um riacho, a trilha volta a entrar numa área de vegetação mais densa e começa a ficar mais íngreme, num dos trechos que é dos mais cansativos da travessia.  Além do problema da subida pesada, nos deparamos com um terreno bem erodido e fofo, o que dificulta um pouco a caminhada.

 

Mas os problemas estão apenas começando. Logo chegaremos à uma parte igualmente árdua mas de características diferentes.

 

Estrada das Torres de Furnas.

Chegamos enfim à estrada das Torres de Furnas, que é bem aberta e segue subindo à esquerda.

 

A estrada das Torres é uma longa e larga trilha que cruza o maciço de ponta a ponta, num total de 12 Km. de extensão, interligando as Torres de alta tensão que conduzem a energia da subestação de Furnas no Pau da Fome, distribuindo-a por toda Zona Oeste.

Estrada das Torres

Na maior parte do ano, um Sol inclemente castiga quem peregrina pelo trecho inicial esta estrada. Para piorar, os adeptos do trekking são minoria por aqui, que são forçados à caminhar em meio à barulhentas e fedorentas motocicletas que andam zunindo pelas trilhas, deixando um sulco de erosão bem no meio do caminho.  É preciso caminhar com um pouco de atenção e cuidado por aqui.

 

Mas calma! Continue comigo, pois você verá que no final todo este sacrifício e desconforto irá valer a pena.

Os primeiros metros de subida da estrada são árduos com um Sol pesado na cabeça e uma subida em aclive acentuado, até que 400 metros após  seu início nos deparamos com uma cabana situada numa área mais arborizada.

Cabana abandonada

 

A estrada sobe mais um pouco e faz uma grande curva para a esquerda e atinge um mirante localizado no alto de uma pedra, de onde podemos avistar o Maciço da Tijuca ao fundo.

Mirante da estrada das furnas

 

Depois deste mirante subimos mais 300 metros até passarmos por uma pedra repleta de inscrições e logo adiante uma enorme jaqueira.

 

Mais 400 metros adiante passamos por uma porteira à direita e encaramos uma boa pernada de 900 metros sem grandes atrações até uma grande bifurcação. A subida à direita leva até a casa de pedra. O pequeno desvio vale a pena, pois este ramal é bem curto, e casa de pedra proporciona uma belíssima vista de toda a baixada de Jacarepaguá como se constatar pela foto abaixo.

Mirante da casa de pedra

 

Voltando a visão para o lado temos uma visão bem clara do Pico da Pedra Branca: a montanha mais alto do Rio de Janeiro.  Aproveitamos a pausa para apreciarmos a singular casa de pedra, que serve de armazém de ferramentas para os agricultores locais.

Casa de pedra

Voltando pelo curto ramal que nos trouxe até aqui, prosseguimos adiante pela estrada da Torres, que agora adentra uma área de mata mais fechada.

 

Depois de cruzarmos alguns rios, chegamos à uma grande torre de alta tensão.  A estrada começa a descer a partir de agora e  é preciso manter a atenção redobrada para a direita, onde irá surgir ao final deste trecho uma trilha que parte em diagonal quase que desapercebida.   É por aí que deveremos seguir para atingirmos a Pedra do Ponto.

 

Ataque final à Pedra do Ponto.

Estamos agora numa verdadeira trilha, que logo atinge uma riacho, ideal para fazer o abastecimento dos cantis. A trilha vai serpenteando a mata, e logo nos deparamos com uma picada que surge à direita. Ignore-a e continue a caminhada pela trilha principal. A partir de agora vamos caminhar por um terreno muito fofo, rico em materiais orgânicos depositados pelos cavalos que transitam a trilha de vez em quando.

 

Depois de mais ou menos 500 metros de caminhada por este trecho, chegamos à uma cerca de arame que precisa ser transposta. Esta cerca demarca o limite entre a área de mata atlântica e a dos campos que adentraremos agora.  Belos mirantes nos aguardam nesta área com visão mais aberta.

 

Já podemos ver daí o nosso destino final: a Pedra do Ponto, que ainda parece um pouco distante, em relação ao muito que já foi transposto até o momento.

Pedra do Ponto e Pico Piraquara

 

Depois do mirante a trilha começa a descer um pouco e encontra uma bifurcação, onde a entrada da direita sobe pela encosta desacampada do Morro da Bandeira. Siga descendo à esquerda pela mata e contornando a encosta do morro.  Logo cruzamos um rio, onde há umas pedra, sendo um local estratégico para parar e reabastecer as garrafas de água.

Contorno do Morro da Bandeira

 

Percorremos agora uma área onde há muitas bifurcações e é preciso ficar atento à vegetação e ao GPS para não tomar o caminho errado.    Mais adiante cruzamos outro rio (do Rosário) e logo em seguida outra bifurcação, onde devemos optar pela direita.

 

Duzentos metros adiante mais uma bifurcação, seguimos à esquerda e logo depois à direita. A partir daí a trilha parte para o ataque final ao cume.  Depois de mais de 7 Km. de uma árdua caminhada, a parte mais pesada da travessia chega sem dó nem piedade para castigar nossos corpos.

 

Depois de passar por mais duas bifurcações em que deve se pegar as alternativas da esquerda, e depois de ganhar 200 metros de altitude em apenas 500 metros de caminhada, chegamos em fim à tão desejada Pedra do Ponto!

 

O sinal de que ela está bem próxima, é quando começamos à ouvir o tremular da bandeira situada em seu cume.

Não conheço (ainda) todo o Parque da Pedra Branca, mas possivelmente a Pedra do Ponto tem o melhor visual de todo o Parque. Uma vista em 360 º de todo o Município do Rio se descortina  de seu cume.  Podemos destacar os bairros de Senador Camará, Bangu e Realengo localizados bem no seu sopé.  Depois, girando a visão à direita, vemos os bairros da zona norte, o Campo dos Afonsos, a Baia de Guanabara com as ilhas do Governador e do Fundão, Niterói, o Centro do Rio, o Maciço da Tijuca com a Pedra da Gávea, a restinga da Barra da Tijuca, a baixada de Jacarepaguá, os Morros da Bandeira e o Pico da Pedra Branca, a Restinga de Marambaia, e por fim os bairros de Santa Cruz e Campo Grande fechando o giro.

 

Com certeza este visual fez valer a pena todo o sacrifício da subida.

 

Subo até a pedra localizada em seu cume onde está fincada uma bandeira do Brasil, paro para fazer um lanche e apreciar a vista magnífica.

Bandeira do Brasil no alto da Pedra do Ponto

Mas não posso demorar muito, pois o Sol já está caminhando para o horizonte, e há muito a caminhar até o portão do parque em Piraquara.

 

Descendo a Serra de Bangu

Começa aqui outro ponto alto da Travessia, que é a descida da serra de Bangu onde a todo o momento podemos vislumbrar panoramas magníficos da cidade do Rio de Janeiro.

 

Na época em que percorri a trilha, muitas gramíneas estavam em fase de floração e grandes manchas escarlate tingiam as encostas.

manchas escarlates tingindo as encostas

Seguimos um caminho muito bem traçado que vai descendo  pela crista da serra.

 

Percorridos 500 metros de descida chegamos à uma parte muito escorregadia, que batizei de tobogã ( não sei se esse é o nome) onde é quase impossível descer em pé. Temos que nos agachar e descer deslizando quase com a bunda no chão por um bom trecho.

 

Mais 500 metros de descida e chagamos à uma imensa pedra rachada situada à margem da trilha. Há muitas pedras como essa pelo caminho, mas esta chama a atenção pela semelhança com um crânio rachado.

Pedra rachada

Dá para galgá-la e apreciar uma bela visão da baixada de Jacarepaguá.

 

Continuo a descida e vejo se estendendo diante de mim uma fronteira muito clara entre a mata atlântica que domina a vertente Sul e as gramíneas que se estendem pela vertente norte, que recebe uma incidência muito maior de raios solares.   Além disso a Serra de Bangu e  o Maciço de Gericinó do outro lado dificultam a circulação do ar quente que se forma na baixada, fazendo de Bangu o bairro mais quente do Rio de Janeiro.

Divisa entre a mata atlântica e os campos

Depois de passar ao largo de umas pedras enormes à margem da trilha, enfim chego à um grande abrigo de pedra do lado direito repleto de inscrições.

 

Abrigo com inscrições

 

Paro aqui para apreciar um magnífico pôr-do-Sol que se apresenta do outro lado.

Pôr do Sol

Não era a minha intenção terminar tão tarde esta travessia, mas com certeza, esta foi uma bela recompensa pelo imprevisto.

 

Descendo mais 400 metros após o abrigo chegamos num ponto em que deve se ter muita atenção.  Saindo da via principal, há uma trilha que sai à direita e adentra a mata. Devemos seguir por aí para sairmos na subsede de Piraquara.

Descida da Serra de Bangu

 

Sabendo que o portão do parque fechava às 17 horas, e que não há meios de transpô-lo, ainda tentei seguir pela vertente e encontrar uma saída por fora do parque.   Mas quando se chega numa torre, o caminho fica muito confuso. Já estava quase anoitecendo e seria muito arriscado continuar por ali.

 

Dei meia volta e segui pela rota mais segura da Transcarioca.

Realengo à noite

A partir de agora a trilha desce de forma bem vertiginosa pela mata atlântica. Não fiz marcações nesta parte do caminho, afinal já era de noite e não pude me atentar aos detalhes.  O que é digno de menção neste trecho é que na metade da descida, a trilha passa ao lado de um grande afloramento rochoso e quase no final há uma bifurcação onde deve se seguir pela esquerda, onde logo chegamos à subsede do parque com toda a sua infraestrutura, como parquinhos, banheiros, piscinas, estacionamento, e o próprio prédio da subsede.

 

Por razões óbvias eu iria apreciar toda essa infraestrutura no próximo trecho a ser percorrido.

Chagando aí pedi ao guarda para que abrisse o portão para mim.  Saí na Rua do Governo e assim terminei mais incrível aventura.

 

Siga você também este caminho e reviva esta aventura.

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Download do mapa para uso off-line.

2 thoughts to “Trilha da Pedra do Ponto ( 8º dia da Transcarioca)”

  1. Olá meu amigo!
    Hoje dia 04/05/21, fazendo uma pesquisa do nome certo desse pico, o qual eu chamava de pico da pedra branca, me deparei com essa magnifica saga descrita por você. Muito show, espetacular. Essa sua aventura bem explicada e bem detalhada. Parabéns.
    Agora sei que esse pico, é conhecido como pico do ponto.
    Porque eu estava pesquisando para descobrir o nome certo?
    É porque moro em Campo Grande, e ontem tirei uma foto do pico, de onde eu estava, e por incrivel que pareça, bem.pertinho de casa, porem nunca tinha atentado para a beleza da paisagem.
    Então decidi enviar essa foto para minha irmã que mora em Curitiba, mais na hora de escrever a mensagem fiquei em dúvida do nome do pico, o qual em 1976, eu e meu irmão mais novo, conseguimos chegar ao cume.
    Então, conforme falei acima, em 1976, me deu vontade de subir esse pico, porque ouvi algumas pessoas falarem sobre ele e que a vista era espetacular. Aí falei com meu irmão que na época tinha 16 anos, e eu com 21, é perguntei se ele queria fazer uma aventura. Topou no ato.
    Aí combinamos no dia seguinte sair por volta de uma 7 horas. Fomos para Bangu no bairro Rio da Prata. O engraçado é que a gente não conhecia nada sobre o caminho, fomos no escuro, perguntando a um e a outro e chegamos a esse bairro. Pergunta daqui e dali chegamos ao pé do pico, e começarmos a subida por um caminho que não tínhamos idéia nenhuma, só seguia pra cá, pra lá e subindo , só subindo. Entramos dentro de.mato, saia, seguia algum caminho, depois naobtinha mais caminho e na gente fazia nosso caminho, coisa de louco. E fomos em frente, só subindo, cansado, olhava pra baixo, via já as casa ficando pequenas, ciamos alguns casebres no meio do pico, pessoas falando, a gente escutando, apesar da distância, se ouvia bem, Acho que dava eco.
    E fomos subindo. Aí aconteceu o pior momento que já passei de medo e tensão.
    Explico.
    Um pouco mais da metade de distância do cume, paramos para descansar e beber água. Fiquei olhando tudo. Pra cima, pra baixo, pros lados, aí vi algumas pedras de mais ou menos, uns 60 cm de diâmetro e altura de 50 cm. Aí me deu vontade de empurrar uma pedra dessa ladeira abaixo. Falei com meu irmão. Vamos empurrar essa.pedra, para ver o que acontece. Empurramos. Quando vi a pedra rolar ladeira abaixo, pulando e fazendo um estrondo, é batendo em outras pedras menores e rolando tudo, fique o apavorado. O pessoal dos casebres com certeza escutaram também e começaram a gritar e nos xingar. Aí entrei em pânico. A SORTE é que a pedra grande que rolamos se espatifou e tudo voltou ao normal, porém as pessoas do casebre continuou a gritar e nos xingar. Depois do grande susto com a pedra, falei pro meu irmão, corre. Nunca subi um morro tão depressa.
    Chegamos ao topo, e eu ainda apavorado, pensando que as.pessoas tivessem vindo até as de nós. Mais Graças a Deus, não vieram.
    Bem, chegando ao topo, descansamos e curtimos toda a paisagem, vimos tudo isso aí que você falou. Realmente é espetacular e panorâmica a vista do cume. Muito lindo mesmo.
    Acho que levamos umas duas horas a três para subir. Mais valeu a pena.
    Descansamos e descemos, só por outro caminho que fomos desbravando. Fiquei com medo de deparar com as pessoas do casebre. Chegamos ao pé do Morro, cansadissimos.
    Pegamos o ônibus e viemos embora para casa.
    Essa aventura ficou gravada na memória.

  2. Olá, amigo! Este seu relato não tinha chegado até mim e só consegui recuperá-lo hoje, fazendo uma checagem nos comentários pendentes em meio a tanto spam. (Acho que o sistema erroneamente identificou como mais um).
    Mas que interessantíssimo este seu relato! Deve ter sido realmente uma aventura memorável e especial, pois mesmo depois de tanto tempo você consegue lembrar de vários detalhes. Qualquer forma de subir a Pedra do Ponto desencadeia uma grande aventura, ainda mais esta que vocês fizeram pelo Rio da Prata, que não deve ter uma trilha bem definida em vários pontos. Tem que ser guerreiro mesmo para subir uma montanha dessas sem saber direito o caminho. Eu segui um caminho definido e sinalizado e mesmo assim sofri um bocado para conquistá-la. Um abração e continue acompanhando o blog!

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